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Juiz d voz de priso para me que se expressou contra acusado de matar o filho dela durante audincia em MT 3t3v18

Agncia da Notcia com Assessoria

18/10/2023 - 07:26

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Foto: Divulgao

O juiz Wladimir Perri, da 12 Vara Criminal de Cuiab, deu voz de priso para a me de um jovem assassinado a tiros, em 2016, depois que ela se expressou contra o acusado do crime, durante uma audincia de instruo, realizada no dia 29 de setembro. O caso, no entanto, s ganhou repercusso aps o trecho da audincia ser divulgado nas redes sociais.

De acordo com a promotora do caso, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, tudo comeou quando foi perguntado me se ela estava confortvel em prestar depoimento na frente do ru. “Achei que se retirasse ele da sala, talvez ela ficasse mais tranquila em prestar o depoimento. Nesse momento, ela mostra coragem e diz que no teria problema ele acompanhar, pois o re no era ningum pra ela".

Logo ps a fala da mulher,o advogado do ru interviu pedindo respeito ao acusado e, em seguida, o juiz a a repreender a me.

“O juiz exigiu um comportamento daquela senhora, sem compreender a situao que ela estava. Ento ,eu intervi de novo, dizendo que eu queria ouv-la, mas novamente o juiz exigiu da vtima inteligncia emocional. Novamente, pedi que a vtima pudesse contar a histria dela, mas o juiz no quis e encerrou a audincia”, narrou.

Quando a audincia foi encerrada, a me do jovem assassinado se levantou e jogou um copo de plstico que ela segurava. Em seguida, segundo a promotora, ela se voltou ao ru e disse:"da justia dos homens voc escapou, mas da justia Deus no escapa".

“Na ata da audincia, o juiz disse que a mulher, no momento que jogou o copo, danificou patrimnio pblico, quebrando o bebedouro, mas como um copo de plstico quebra um bebedouro" />
Aps receber voz de priso, a mulher permaneceu no frum por mais quatro horas depois que a sesso foi encerrada, pois, segundo Marcelle, o juiz s lanou a ata no sistema s 20h.

Depois da audincia, a me foi levada para a delegacia e prestou depoimento.

“O delegado no lavrou flagrante, pois concluiu que no havia provas. Ela no teve liberdade de expresso, no foi ouvida. Isso doeu no meu corao", concluiu a promotora.

Apoio emocional e direito

A psicloga Giovana Brbara Neves Loureno, explicou que no estado h o Ncleo de Defesa da Vida, instituio responsvel para atender familiares e vtimas sobreviventes de crimes dolosos conta vida.

“A Promotoria de Justia oferece a denncia contra o ru, e a partir do processo, eles encaminham para a gente o pedido de estudo psicolgico e social. Quando chega aqui, verificamos quem so as vtimas, os familiares dessas vtimas e entramos em contato com essas pessoas para inform-las sobre seus direitos", explicou.

Segundo Giovana, as vtimas so orientadas sobre os direitos que possuem, para que elas no sofram revimitizao durante o curso do processo.

"A pessoa informada que aqui um espao de fala para ela. Ento,no tem certo e errado, no tem censura. Ela fala sobre a dor dela a partir da perspectiva dela. E a a gente tambm informa sobre outras questes que podem intensificar esse sofrimento durante o andamento processual, como pedir para depor na ausncia do ru,caso se sinta temerosa ou no tenha condies de estar no mesmo ambiente que a pessoa. um direito", explicou.
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