O empresrio Wanderlei Teixeira de Almeida e o comerciante Vanildo dos Santos, acusados de participar do assassinato de Antnio Luiz de Castro, de 43 anos, prefeito de Nova Cana do Norte, a 696 km de Cuiab, devem ir a jri popular no dia 22 de maio, a partir das 8h na Cmara Municipal de Nova Cana do Norte.
Antnio Luiz foi morto a tiros quando saa de uma festa no Distrito Ouro Branco do Sul, em agosto de 2011.
Ao G1, o advogado que defende os dois rus, Paulo Rogrio de Oliveira, disse que no existem provas suficientes que atribuam a responsabilidade do crime aos dois clientes dele. "Nas mais de mil pginas de documentos, nada se conseguiu produzir para que comprove a participao deles. Wanderlei no foi o mandante e nem executor do crime, nada emergiu nesse sentido", pontuou o advogado.
O julgamento foi determinado nesta segunda-feira (7) pela juza da Vara nica de Nova Cana do Norte, Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade. De acordo com a denncia do Ministrio Pblico Estadual (MPE), a vtima adquiriu, atravs de um leilo pela Justia Federal do Cear, um imvel, que supostamente pertencia ao irmo do suspeito, que apontado pela polcia como um dos “mentores intelectuais” do assalto ao Banco Central, no ano de 2005 em Fortaleza (CE).
Consta na denncia que aps essa compra, o empresrio ameaava o prefeito de vrias maneiras, desde telefonemas e ameaas indiretas. Ele chegava a constranger at as pessoas que se interessavam em comprar o imvel do prefeito. Com essa situao, o acusado contratou uma terceira pessoa, ainda no identificada, prometendo-lhe pagamento para que matasse o prefeito.
No dia do crime Wanderlei estava na mesma festa e observava a vtima. O suspeito que foi contratado se aproximou e perguntou a Luiz se ele era o prefeito da cidade. Afirmando que era o prefeito, a vtima foi atingida com seis disparados feitos pelo suspeito. Em seguida, o atirador fugiu do local com a ajuda de Wanderlei.
Atualmente Wanderlei est detido no Presdio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, conhecido como Ferrugem, na cidade de Sinop, a 503 km de Cuiab. J Vanildo teve a priso revogada h um ano e responde o processo em liberdade, pelo crime de coao e favorecimento pessoal.
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