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Domingo, 25 de maio de 2025
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Taques acusa Zaque de prevaricao e pede para ser ouvido em caso 5kfq

Ex-governador pediu para que fora tarefa da PC colha seu depoimento ''preso, solto, vivo ou morto'' 5xo5z

Taques acusa Zaque de prevarica

Foto: Mdia News

O ex-governador Pedro Taques (PSDB) voltou a acusar o promotor de Justia Mauro Zaque de prevaricao no caso conhecido como “Grampolndia Pantaneira” e levantou suspeitas sobre uma possvel ligao de Zaque com o ex-comandante-geral da PM de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa, que foi condenado no caso a oito anos de priso, em regime semiaberto.

As informaes so do Jornal A Gazeta, desta tera-feira (11).

Na reportagem, o tucano afirmou que, ao ser comunicado por Zaque – que poca era seu secretrio de Segurana – de que teria uma ‘quadrilha’ dentro do seu governo envolvida com grampos ilegais, solicitou que o mesmo protocolasse oficialmente.

Porm, segundo o ex-governador, Mauro Zaque foi, um dia depois de comunic-lo do esquema, se reunir com o coronel Zaqueu Barbosa.

“O ento secretrio de Segurana e promotor de Justia, Mauro Zaque, ao invs de tomar as providncias que eu pedi, ele imediatamente foi falar com o principal suspeito dele na poca, e agora ao que consta condenado pela justia militar, afirmou segundo o jornal.

“E no adianta falarem que no tem nada a ver, porque tem a ver sim. Porque nos autos j tem conversa e depoimento que fala que o senhor Mauro Zaque foi em Sinop como secretrio de Segurana e l ele junto com o coronel Zaqueu j sabiam do grampo. Est l nos autos”, acrescentou.

"Mauro Zaque, ao invs de tomar as providncias que eu pedi, ele imediatamente foi falar com o principal suspeito dele na poca".

Para Taques, o promotor ainda prevaricou no caso. Isso porque, segundo ele, Zaque encaminhou a denncia Procuradoria Geral da Repblica (PGR) em janeiro de 2017, mas j sabia do caso desde 2015, quando deixou a Secretaria de Segurana insatisfeito com a no demisso dos envolvidos no caso.

“No depoimento ele diz que deu um prazo pessoal. Mas promotor de Justia no pode dar prazo pessoal. Promotor de Justia tem que cumprir prazo legal. Porque eu tomei a providncias, mas eu quero saber por que ele no tomou as providncias”, afirmou Taques.

Segundo o ex-governador, quando a PGR devolveu o processo para o Ministrio Pblico afirmando que no tinha nada contra ele, Zaque teria pedido mais prazo para anexar provas.

“O promotor de Justia Mauro Zaque pediu para a PGR esperar para ele juntar outras provas. Por que ele fez isso? Se ele como promotor de Justia no poderia me investigar, porque eu era governador. Tem documentos nos autos, e-mail dele pedindo para a PGR esperar um pouco para que ele pudesse juntar outras provas contra mim”, disse.

Pedido de depoimento

Ainda segundo a reportagem, Taques pediu para ser ouvido no caso, seja "preso, solto, vivo ou morto".

“Eu virei investigado por denunciao caluniosa”, disse se referindo a investigao que o Naco Criminal (Ncleo de Aes de Competncia Originria), abriu contra ele por conta de uma acusao de crime de falsificao de documento pblico, prevaricao e denunciao caluniosa que fez contra Zaque.

“Mas eles investigaram a prevaricao dele? Eu quero ser ouvido preso, solto, vivo, morto, mas eu quero ser ouvido. E quero que meu depoimento seja pblico. Porque o juiz Jorge Tadeu j afastou o sigilo. Apenas isso”, afirmou.

“Eu quero falar sobre isso, quando eu for ouvido, eu vou pedir ao senhor procurador de Justia que um representante do Ministrio Pblico se faa presente. Porque eu quero falar fatos a respeito de membros do Ministrio Pblico”, completou.

Outro lado

Em resposta s declaraes de Taques, o promotor de Justia Mauro Zaque afirmou que o tucano usa a estratgia de atacar quem denunciou ou esquema por, segundo ele, no ter como rebater as provas colhidas no caso da grampolndia.

“No externarei opinio quanto a eventuais provas pelo fato de que esto sob apurao e, ainda, no figuro como investigado. Nota-se, pois, que o sr Pedro Taques adota a postura clssica daquele que, no podendo enfrentar as provas colhidas nos autos, ataca quem denunciou todo o esquema”, disse.

“Sigo firme, tranquilo, de cabea erguida, sem ter pelo que me envergonhar, acreditando nos trabalhos investigativos, no Ministrio Pblico e no Poder Judicirio. Certo de que a Justia, em breve, dar a inexorvel resposta a que todos os cidados de Mato Grosso tm direto”, conclui.
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