Mato Grosso 33y4u

Segunda-feira, 26 de maio de 2025
informe o texto

Notcias Judicirio 3g296h

Juza v periculosidade e nega soltar advogado alvo de operao 4e2f5u

Anilton Rodrigues apontado como lder de um esquema responsvel por sonegar impostos em MT 2h4s5w

A juza Ana Cristina Mendes, da 7 Vara Criminal de Cuiab, negou liberdade ao advogado Anilton Gomes Rodrigues, apontado como lder de um esquema responsvel por sonegar impostos atravs de emisso de notas frias em Mato Grosso. A deciso foi publicada nesta quarta-feira (5).

O advogado foi preso outubro do ano ado durante a operao “Fake Paper”, deflagrada pela Delegacia Fazendria (Defaz).

A ao policial investiga um grupo que, atravs de falsificao de documento pblico, falsificao de selo ou sinal pblico e uso de documento falso, promoveu a abertura de empresas de fachada, visando disponibilizar notas fiscais frias para utilizao de produtores rurais e empresas nos crimes de sonegao fiscal.

De acordo com a Delegacia Fazendria, Anildo era scio e contador das empresas Rio Rancho Produtos do Agronegcio, Mato Grosso Comrcio e Servios e a B. Da S. Guimares Eireli, que juntas emitiram R$ 337.337.930,11 em notas frias, gerando um prejuzo "alarmante" aos cofres do Estado.

No pedido de revogao de priso preventiva, a defesa sustentou que o advogado possui endereo fixo, trabalho lcito e est devidamente representado por um advogado na ao penal.

“Diante desses argumentos, sustentam que a priso preventiva medida extrema", diz trecho da deciso.

Ainda conforme o pedido, o advogado no negou prestar esclarecimentos e colaborar com a Justia.

O Ministrio Pblico Estadual se manifestou contra o pedido. Para o MPE, caso o advogado seja solto, “a instruo processual correria srios riscos".

Conforme o MPE, solto o advogado poderia agir para ocultar provas. "E considerando que as investigaes teriam descortinado apenas uma das mltiplas faces da organizao criminosa, outros fatos ainda viriam tona, e demandaria de apurao at que verdade surja por completo”, diz a manifestao do MPE.

Em sua deciso, a juza afirmou que o advogado deve permanecer preso por conta da sua periculosidade, como meio de garantir a ordem pblica e econmica, bem como por convenincia da instruo criminal.

“Entendo que os pedidos requeridos pela defesa do acusado Anailton no merecem prosperar, tendo em vista que o mesmo possui elementos de carter pessoal, como registros criminais e a existncia de quatro Fs em seu nome, o que, aliado a suposta prtica criminosa de complexa elucidao e de alta lesividade ao errio, justificam a manuteno da priso preventiva e o diferencia dos demais rus da ao penal”, decidiu.

A operao

Alm do advogado, a operao cumpriu mandado de priso contra outras oito pessoas. A ao ainda cumpriu 15 mandados de busca e apreenso.

Conforme o secretrio de Estado de Fazenda (Sefaz), Rogrio Gallo, o esquema foi descoberto pela gerncia da Sefaz que calcula a partilha do ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadoria e Servios) aos municpios, conforme as operaes tributadas em cada cidade.

Este setor responsvel por verificar o comportamento das operaes realizadas nos municpios e, assim, estabelecer critrios para a diviso do bolo do ICMS.

“Foi verificado que essas trs empresas movimentaram volumes financeiros e de produtos que no tinham correlao com as entradas em mercadorias nos seus estabelecimentos. Isso gerou relatrio de inteligncia, que foi compartilhado com a Defaz”, explicou o secretrio.

“Um dos produtores rurais acabou vindo Defaz e confessou que de fato aquela aquisio dele no era uma operao real, era fictcia, enfim. A partir da desencadeou essa operao”, acrescentou.

Alm disso, o esquema possibilitou a prtica de crimes no tributrios, como a fraude a licitao, ou mesmo "esquentar" mercadorias furtadas ou roubadas.
Receba Notcias no seuWhatsAppem tempo real
CLIQUE AQUI!


Inscreva-se no canal doAgncia da Notcia no Youtube
CLIQUE AQUI!

Enquete 214a27

Se as eleies fossem hoje para Senador de Mato Grosso em quem voc votaria?

Voc deve selecionar uma opo
Sitevip Internet
Fale conosco via WhatsApp