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Sexta-feira, 23 de maio de 2025
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CASO EMELLY: 3lh2q

Mulher que matou adolescente grvida para roubar beb tem 10 dias para apresentar defesa, aps denncia do MPMT 265b1b

Mulher que matou adolescente gr

Foto: Reproduo

A 14 Vara Criminal deCuiabrecebeu, nesta quinta-feira (27), adenncia feita pelo Ministrio Pblico de Mato Grosso (MPMT) contra Nataly Helen Martins Pereira. Ela acusada de ass a adolescente Emilly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, que foimorta aos nove meses de gestao e teve o beb roubadono ltimo dia 12.

O juiz Francisco Ney Gava determinou que a r tem prazo de 10 dias para apresentar defesa.

Nataly foi denunciada por oito crimes:
  • feminicdio
  • tentativa de aborto
  • subtrao de recm-nascido
  • parto suposto
  • ocultao de cadver
  • fraude processual
  • falsificao de documento particular
  • uso de documento falso

De acordo com o promotor de Justia Rinaldo Segundo, o crime praticado configura feminicdio, pois “Nataly tratou Emilly como um mero objeto reprodutor, um ‘recipiente’ para o beb que desejava, demonstrando total desprezo pela sua integridade corporal e autodeterminao. A conduta de Nataly revela a coisificao do corpo feminino, reduzindo-o sua funo reprodutiva, como evidenciado pelo fato de ter mantido contato com a vtima por meses apenas com o intuito de monitorar o desenvolvimento da sua gestao e, no momento oportuno, apropriar-se violentamente do fruto de seu ventre”.

A denncia aponta ainda, que obeb nasceu sem sinais vitais e foi reanimado pela denunciada.

A recm-nascida teve alta mdica do Hospital Beneficente Santa Helena, em Cuiab, no sbado (15), aps ar por exames. Ela est na casa da famlia da me, aos cuidados da av materna e do pai.

Nessa segunda-feira (24), a Polcia Civil concluiu o inqurito eindiciou Nataly por homicdio quadruplamente qualificado e ocultao de cadver.

De acordo com as investigaes, a suspeita simulou uma gravidez por meses,apresentando exames falsos e fotos adulteradas para enganar os familiares. A vtima foi atrada com a promessa de receber doaes de roupas e levada para uma casa no bairro Jardim Florianpolis, em Cuiab, onde foi morta.

Laudos periciais confirmam que a adolescente sofreu asfixia e teve o abdmen aberto ainda com vida, resultando em choque hipovolmico hemorrgico. Alm disso, o corpo apresentava diversas leses, incluindomarcas de socos no rosto e sinais de conteno nos punhos e tornozelos, amarrados com cabos de internet. O corpo foi enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visvel.

O delegado Michael Mendes Paes informou que um inqurito policial complementar foi instaurado para apurar a possvel participao do marido, do irmo e de um amigo da autora no crime. No dia da descoberta, os trs foram conduzidos delegacia, ouvidos e liberados por falta de elementos que justificassem uma priso em flagrante.

Segundo Mendes, as investigaes seguem em andamento para esclarecer se eles teriam auxiliado a autora em algum momento.

Durante o interrogatrio,Nataly confessou o crime e afirmou ter agido sozinha, com o objetivo de ficar com o beb da vtima.

Entenda o caso

Aog1, a me de Emilly, Ana Paula Meridiane, informou que a mulher com quem a filha conversava pelas redes sociaisafirmava ser me de dois meninose que estaria espera de uma terceira filha e, por isso, tinha roupas de beb para doar.

Durante as mensagens trocadas, a suspeita disse ter roupas de beb e um protetor de bero para doar, enviando a localizao para que Emilly fosse busc-los. No entanto, aps sair de casa, a jovem desapareceu e no foi mais vista.

"Ela falou que ganhou muita roupa e queria doar um pouco para Emilly. Ento, mandou a localizao e at um Pix para que minha filha pudesse ir at l buscar as roupas. S que ela foi e no voltou", relatou a me.

Priso de casal

Na quinta-feira (13), o casal procurou o Hospital Santa Helena para registrar um beb recm-nascido, com a alegao de que a criana tinha nascido em casa.

A equipe mdica estranhou o comportamento da mulher, que afirmava ter dado luz recentemente. Diante da suspeita, os profissionais acionaram a polcia, que deteve o casal e os encaminhou delegacia. Exames mais detalhados sero realizados para determinar se a mulher estava, de fato, grvida.

A me da jovem desaparecida foi at o hospital, onde a criana permaneceu aps a equipe mdica da unidade chamar a polcia.
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