O vereador deCuiab, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), se tornou ru pororganizao criminosa ligada ao Comando Vermelho, lavagem de dinheiro e corrupo.Outros quatro investigados pela operao tambm se tornaram rus. A deciso dessa tera-feira (12) e foi assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra.
Em nota, a defesa do vereador nega as acusaes e afirma que ainda no foi notificada sobre a deciso(veja nota na ntegra no final da matria).
No incio de novembro,o Ministrio Pblico de Mato Grosso (MPMT) denunciou o vereador.Na deciso, o juz considerou as provas mencionadas na denncia suficientes para o dar continuao ao penal.
O vereador foi preso no dia 20 de setembro durante um desdobramento daOperao Ragnatela, que investiga uma faco criminosa de Mato Grossoresponsvel por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital.
Paulofoi liberado cinco dias depois, com a condio de cumprir diversas medidas cautelares, como afastamento da funo pblica na Cmara Municipal e uso de tornozeleira eletrnica. Alm disso, ficou proibido de frequentar a Secretaria Municipal de Ordem Pblica e Defesa Civil, onde trabalhava.
Entenda o caso
A primeira fase da Operao Ragnatela foi realizada em junho deste ano e cumpriu mais de40 mandadosde priso e busca contra suspeitos de integrar a maior faco criminosa de Mato Grosso, responsvel pela realizao de shows nacionais em casas noturnas.
As investigaes identificaram que os criminosos participavam da gesto das casas noturnas e, com isso, o grupo ou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela faco criminosa em conjunto com um grupo de promoters.
ntegra da nota da defesa do vereador Paulo
A defesa tcnica do vereador Paulo Henrique de Figueiredo vem, em razo de recentes matrias veiculadas na imprensa, esclarecer que:
1 – O vereador Paulo Henrique j havia se colocado disposio das Autoridades para os esclarecimentos necessrios desde a deflagrao da 1 Fase da “Operao Ragnatela”, sendo certo que naquele momento no sofreu nenhum pedido de priso cautelar e tambm no teve qualquer indiciamento em seu desfavor, causando absoluta estranheza a imputao de fatos contra si;
2 – No mbito da deflagrao da 2 Fase da “Operao Ragnatela” (“Operao Pubblicare”), de modo equivocado, teve contra si insubsistente pedido de priso cautelar, que, liminarmente foi revogado por ordem do eg. TJMT, notadamente havendo o reconhecimento de que a priso foi totalmente desnecessria, excessiva e desprovida de fundamentao, por fatos no contemporneos e ausncia de justa causa;
3 - Na data de hoje (27.09.2024), o vereador Paulo Henrique j prestou os esclarecimentos necessrios s Autoridades, onde repeliu como manifesta improcedncia as acusaes contra si irrogadas, inclusive, respondeu com absoluta tranquilidade e iseno a todos os questionamentos que lhe foram formulados;
4 – Os fatos imputados no dizem respeito ao cargo de vereador e as funes desempenhadas, reafirma que no utilizou o cargo para suposto prestgio ou influncia visando fornecer licenas e alvars para shows, tampouco possui qualquer ingerncia nesse sentido, no detendo nenhum poder para as referidas licenas e muito menos possui qualquer influncia sobre os fiscais ou sobre os fatos imputados;
5 – Ressalta que jamais teve qualquer ligao com membros de organizao criminosa ou de qualquer faco, repelindo como insubsistente as graves e equivocadas acusaes. Tais ilaes infundadas no am de fatos desconexos, insinuaes vazias e generalizadas, no ando de acusaes lacnicas, no podendo ser responsabilizado por fatos de terceiros;
6 – Por fim, o vereador Paulo Henrique est com sua conscincia tranquila, estando inteiramente disposio da Justia para quaisquer esclarecimentos que se faam necessrios, confiando no Poder Judicirio para comprovar a sua inocncia.