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Sexta-feira, 23 de maio de 2025
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23 anos de priso: 3v2s2x

Justia condena caseiro preso em Confresa(MT) por matar empresrio e a namorada em MG 22593n

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Foto: Reproduo

A Justia condenou a 23 anos e dois meses de priso o caseiro Marcos Aroldo Silva de Oliveira, de 21 anos, acusado de matar com uma picareta o empresrio de Uberaba (MG) Heli Gomes dos Santos, de 78 anos, e a namorada dele, Lucineide Luiza da Silva, no final de outubro do ano ado em um rancho de Miguelpolis (SP).

O jri popular foi realizado no dia 31 de outubro, exatamente um ano depois do crime. Oliveira foi condenado por duplo homicdio triplamente qualificado, alm de ocultao de cadver e furto (entenda mais abaixo as acusaes para cada crime).

Preso na cadeia de Franca (SP) desde novembro do ano ado, quando confessou o crime, ele deve cumprir a pena em regime fechado. O g1 ligou para o escritrio do advogado de Oliveira, mas no conseguiu falar com a defesa nesta quarta-feira (6).

O Ministrio Pblico, responsvel pela acusao, informou que entrou com recurso para tentar aumentar a condenao do ru para mais de 30 anos de priso. Para a Promotoria, em vez de crimes continuados, houve concurso material de crimes, o que mudaria a contabilizao da pena.

Homicdios em Miguelpolis

O empresrio Heli Gomes dos Santos foi encontrado morto em 3 de novembro de 2023 na propriedade dele em Miguelpolis, um dia depois de a namorada dele, Lucineide Luiza da Silva, de 55 anos, ser encontrada morta no Rio Grande.

As investigaes policiais chegaram informao de que eles foram mortos em 31 de outubro e de que o caseiro do rancho era o principal suspeito.

Naquela data, de acordo com boletim de ocorrncia, Heli, que atuava com a venda de carros em Uberaba, e a namorada chegaram ao rancho por volta das 18h em um carro vermelho. Segundo testemunhas, o caseiro foi visto com o mesmo veculo cerca de uma hora e meia depois, saindo em alta velocidade e sem retornar para o local.

Oliveira do Mato Grosso, mas morava havia pouco tempo em Uberaba, onde conheceu Heli dias antes do crime. Ele foi convidado para trabalhar no rancho do empresrio no interior de So Paulo em 25 de outubro, cerca de uma semana antes dos homicdios, segundo a Promotoria de Justia.

Na poca da priso, ele afirmou ter agido motivado por problemas de pagamento com o patro e que matou a mulher dele por ter presenciado o crime. O suspeito ainda disse que, em seguida, furtou um veculo da vtima para fugir.

O inqurito concluiu que Oliveira matou o empresrio com uma picareta e que depois matou Lucineide com o mesmo objeto por ter presenciado o crime.

Aps a concluso da investigao, ele foi acusado formalmente em um processo ajuizado no primeiro semestre deste ano que determinou a realizao do Tribunal do Jri.

O jri popular

No jri realizado na semana ada, com apenas duas testemunhas de acusao, alm das alegaes da promotoria e da defesa, o conselho de sentena, presidido pelo juiz Jos Magno Loureiro Junior, determinou a condenao de Oliveira pelos seguintes crimes:
homicdio qualificado por motivo ftil, meio cruel e recurso que impossibilitou defesa da vtima: devido ao assassinato do empresrio Heli Gomes dos Santos;
homicdio qualificado por meio cruel, recurso que impossibilitou defesa da vtima e motivado para ocultar crime anterior: devido ao assassinato de Lucineide Luiza da Silva;
ocultao de cadver: pela acusao de o ru ter arrastado o corpo de Lucineide e a jogado no Rio Grande;
furto: o acusado deixou o rancho com um carro pertencente ao empresrio.
Ao longo do jri, o ru chegou a argumentar que agiu em legtima defesa, mas, segundo a acusao, as alegaes no batem com o que foi afirmado na fase de instruo do processo.

"Inicialmente ele itiu a prtica dos dois homicdios, mas apresentou uma justificativa que ficou demonstrado que no era verdadeira. Ele disse que Heli o ameaou de morte e que ele teria partido pra cima dele, fazendo meno de pegar algum instrumento, ele disse um faco. E que, por conta disso, ele o atingiu com a picareta. Contudo, na instruo ele falou uma coisa completamente distinta. Ele disse que o Heli o havia xingado, ento ele perdeu a pacincia e resolveu dar o golpe", afirma o promotor de Justia Felipe Ribeiro Santa F.

Segundo ele, as afirmaes tambm foram diferentes com relao morte de Lucineide.

"Ele disse que ela, aps perceber o crime contra o Heli, teria se apossado de uma faca e partido pra cima dele. Ento, ele s se defendeu. Na verso dele, ele ainda tentou argumentar com a vtima Lucineide, teria quebrado um cabo de vassoura no pescoo dela, mas isso no foi suficiente para faz-la parar de tentar agredi-lo e desferiu os golpes de picareta. Contudo, tambm foi apurado no processo que essa verso no subsiste. Primeiro porque, na delegacia de polcia, ele trouxe uma verso diferente, e tambm o laudo necroscpico da Lucineide demonstrou que ela possua mais de uma leso e inclusive com golpes dados pelas costas, o que absolutamente incompatvel com essa verso", disse o promotor.
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