O Ministrio Pblico de Mato Grosso denunciou o delegado da Polcia Civil, Bruno Frana, porameaa e abuso de autoridadedurante uma abordagem realizada em um condomnio de luxo deCuiab, em novembro de 2022. O documento foi assinado pelo promotor Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, no dia 1 de fevereiro.
O advogado de defesa do delegado, Diogenes Curado, disse que "a denncia veio em desconformidade com a concluso do inqurito. Mas assunto que a defesa vai trabalhar nessa nova fase do caso".
Bruno agora ru por crimes de constragimento ilegal e invaso de domiclio, relacionados a crimes do abuso de autoridade.O delegado foi alvo de investigao da corregedoria da polciaporinvadir a casa de uma mulher em um condomnio de luxo de Cuiab em dezembro de 2022.
A entrada no imvel da empresria foi registrada por uma cmera de segurana em e mostram que, ao entrar no local, o delegado disse que iria “estourar a cabea dela".
No documento do MP o qual og1teve o, o promotor ressalta que “o denunciado invadiu imvel alheio”, mas que no depoimento reconheceu que “estava muito nervoso e que no deveria ter feito uma entrada to agressiva” na casa da empresria.
De acordo com a investigao da Corregedoria, o problema entre o delegado e a famlia da empresria comeou por conta de uma briga entre o filho da empresria e outros adolescentes, sendo um deles, o enteado de Bruno.
O advogado Fernando Stellato Ribeiro, que faz o acompanhamento do caso da familia, disse que vai protocolar uma petio para que a juiz rememore a ameaa contra a filha da empresria no momento da invaso a casa.
"J fizemos uma representao criminal na poca por ameaa menor, isso na fase de inqurito. Ento, nessa fase do processo vamos fazer uma petio solicitando que o juiz aprecie, no apenas a denncia do Ministrio Pblico, mas tambm a mencionada representao criminal para que ele [delegado] responda pelo crime de ameaa a menor que nesse caso deve ser conjugada pelo artigo 61 inciso II alnea "F" e "H", do cdigo penal”, explicou."
O promotor retirou a denncia contra os dois policiais civis que atuaram junto com o delegado no condomnio da empresria. Eles aparecem nas imagens armados, na companhia de Bruno.
Agora o caso segue para julgamento.
