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Domingo, 25 de maio de 2025
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Me senti humilhada, diz me que recebeu voz de priso em audincia aps se expressar contra acusado de matar o filho dela em MT 4tu4b

Foto: TV Centro Amrica

A cabelereira Sylvia Mirian Tolentino de Oliveira, que recebeu voz de priso do juiz Wladymir Perri, durante uma audincia de instruo sobre o assassinato do filho dela, morto a tiros em 2016, descreveu o episdio como "constrangedor e humilhante". A audincia foi em setembro, mas o caso ganhou repercusso neste ms, quando um vdeo comeou a circular nas redes sociais.

"Me senti muito humilhada e caluniada. Eu estava estava ali s pela justia do meu filho. Voc chega na frente de um juiz, de uma autoridade que estudada para isso, para poder te defender, mas voc julgada por uma coisa que no fez. Voc recebe voz de priso”, ressaltou.

Sylvia contou que desejava poder falar sem ser interrompida naquele momento. Para ela, aquele lugar era seguro para se expressar. Ela afirmou ainda que no imaginava que a situao se voltaria contra ela.

A cabeleireira ainda relatou que todo o processo fez com que ela ficasse doente e que ela at perdeu o emprego por causa de um perodo de depresso que viveu.

“Sinto muita dor. Entrei em depresso, perdi o emprego e sofro at hoje. Alm disso, meu filho deixou uma filha com a minha nora, que tambm sofre muito”, pontuou.

ACorregedoria-Geral da Justia de Mato Grosso abriu uma investigao,na ltima quarta-feira (18), contra o juiz. Segundo o rgo, o procedimento tem prazo de 140 dias e tramita em sigilo.

O advogado do ru informou que registrou boletim de ocorrncia contra Sylvia pelo crime de ameaa e calunia, devido ao tom grosseiro e aos xingamentos ao advogado aps a priso. Segundo ele, fato dela ser me de uma vitima assassinada no justifica a reao dela.

Voz de priso

Quando a audincia foi encerrada, Sylvia se levantou e jogou um copo de plstico que segurava. Em seguida, ela se voltou ao ru e disse: "da justia dos homens voc escapou, mas da justia Deus no escapa". Em seguida, recebeu voz de priso.

“Quando veio a voz de priso, eu disse pra ele: eu vou presa doutor, mas eu vou com dignidade. Voc pode me prender, que eu vou com dignidade, porque meu direito de fala, e eu quero falar. Foi quando ele mandou me prender", contou a cabeleireira.

Syvian pede que o magistrado reconhea que cometeu uma injustia. “Eu espero que a justia seja feita, e que o doutor juiz reconhea que ele errou comigo. Eu no deveria ser presa e isso me di muito. Eu fiquei com muita vergonha. Era para ele me defender”.

Pedido de afastamento

O Ministrio Publico de Mato Grosso pediu ao juiz que se afaste do caso.O pedido foi feito pelo promotor de justia, Vinicius Gahyva Martins, na quinta-feira (19).

Em nota, a assessoria do juiz informou que ele est afastado aps uma cirurgia e que o pedido de afastamento ainda no foi analisado.

De acordo com a Ao Penal enviada pelo MP, o magistrado no foi imparcial ao julgar o caso. "Em face do Exmo. Sr. Juiz Wladymir Perri, que, nos autos da Ao Penal, demonstrando clara parcialidade, tutelou indevidamente o direito do ru, em detrimento do direito da vtima".

Segundo o promotor, a me ou por um processo de revimitizao durante a audincia, pois, alm de ar pelos episdios traumticos, ela recebeu voz de priso e ainda foi privada de prestar depoimento, direito que, legalmente, ela possui.

"A Conveno Americana de Direitos Humanos afirma que toda pessoa tem o direito de respeito vida, destacando que ningum pode ser privado da vida arbitrariamente, e que toda pessoa tem direito a ser ouvida, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, para que se determine seus direitos", consta no documento.

Entenda o caso

De acordo com a promotora do caso, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, tudo comeou quando foi perguntado me se ela estava confortvel em prestar depoimento na frente do ru, investigado por ass o filho dela a tiros em 2016. (Assista acima).

“Achei que se retirasse ele da sala, talvez ela ficasse mais tranquila em prestar o depoimento. Nesse momento, ela mostra coragem e diz que no teria problema ele acompanhar, pois o re no era ningum pra ela", disse.

Logo ps a fala da mulher, o advogado do ru interveio pedindo respeito ao acusado e, em seguida, o juiz a a repreender a me.

“O juiz exigiu um comportamento daquela senhora, sem compreender a situao que ela estava. Ento, eu intervi de novo, dizendo que eu queria ouv-la, mas novamente o juiz exigiu da vtima inteligncia emocional. Novamente, pedi que a vtima pudesse contar a histria dela, mas o juiz no quis e encerrou a audincia”, narrou.

Quando a audincia foi encerrada, a me do jovem assassinado se levantou e jogou um copo de plstico que ela segurava. Em seguida, segundo a promotora, ela se voltou ao ru e disse: "da justia dos homens voc escapou, mas da justia Deus no escapa". Nesse momento, ela recebeu voz de priso.

“Na ata da audincia, o juiz disse que a mulher, no momento que jogou o copo, danificou patrimnio pblico, quebrando o bebedouro. Mas como um copo de plstico quebra um bebedouro?" questionou. Alm disso, na ata tambm constava que ela xingou o magistrado, mas tambm no ficou comprovado”, disse a promotora.

Depois da audincia, a me foi levada para a delegacia e prestou depoimento. O delegado, no entanto, optou por no lavrar flagrante, pois concluiu que no havia provas.
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