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Tera-feira, 27 de maio de 2025
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Apurao de denncia contra procurador de MT por assdio moral e sexual contra servidoras 702r5m

Apura

Procurador de Justia Luiz Alberto Esteves Scaloppe

Foto: Divulgao

O procurador de Justia Luiz Alberto Esteves Scaloppe investigado pela Corregedoria Nacional do Ministrio Pblico (CNMP) porassdio moral e sexual contra servidoras do Ministrio Pblico de Mato Grosso. Segundo a advogada de defesa de uma ex-servidora de gabinete, responsvel pelo registro da denncia, o procurador fazia comentrios contra ela como "incompetente, desorganizada, desatenta e burra", alm de'elogios' quando a mulher usava saia ou vestido.

O MP-MT informou, em nota, que uma sindicncia instaurada no rgo foi arquivada pelo Conselho Superior, por oito votos a um, e que a apurao segue agora somente no Conselho Nacional, em sigilo.

O investigado foi procurado,mas no quis comentar o caso. J a mulher dele, Marluce Scaloppe, disse, em nota, que as denncias da ex-servidora no procedem e que os relatos foram feitos por ela "ter sido demitida do cargo que exercia no gabinete do procurador, em razo de falhas graves cometidas no exerccio de suas funes".(confira a nota na ntegra no final desta reportagem)

Conforme a deciso, a ex-servidora abriu uma sindicncia istrativa na Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico, em julho de 2022. Aps depoimentos das testemunhas, a Corregedoria se manifestou pela instaurao do processo istrativo. Um ms depois, os conselheiros pediram vistas.

Em maro deste ano, todas as testemunhas de defesa foram ouvidas novamente. O julgamento do processo estava marcado para o dia 2 de maio, porm, foi adiado para o dia 8 do mesmo ms. Em seguida, foi decidido que a deliberao do processo fosse adiado por falta de qurum e foi remarcado para o dia 22 de maio. Depois, o procedimento foi arquivado.

Com isso, a Corregedoria Nacional disse que h presena de"indcios de materialidade e autoria de infrao disciplinar"e determinou, na segunda-feira (26), a instaurao de um processo istrativo disciplinar contra Luiz. O CNMP determinou umprazo de 90 dias para a concluso.

Episdios de assdio sexual

Uma das vtimas contou, na denncia, que era assediada pelo procurador e quechegou a ter partes do corpo tocadas, sem permisso.

"Em reunies por vdeo ele sempre elogiava a minha boca, dizia que gostaria de beij-la. Ele bateu na minha bunda por diversas vezes, me chamou de gostosa e depois ameaou dizendo que o cargo era dele", relatou.

Ao longo do processo, testemunhas tambm relataram que Scaloppe fazia comentrios sempre que uma servidora usava saia ou vestido.

"Presenciei um comentrio em que a servidora foi de vestido ou saia e ele fez um elogio das pernas dela", disse uma das testemunhas.

Assdio moral

Depoimentos de testemunhas de defesa e de uma ex-funcionria relataram diversos casos de assdio moral por parte do procurador. Segundo a advogada de defesa de uma vtima, Scaloppelimitava at o uso do banheiro durante as reunies, que duravam horas e avam do horrio de expediente.

"Ela no podia ir no banheiro quando precisava. Ela no podia sair, porque o gabinete no podia ficar sozinho, ento ela sempre deixava para ir na hora que estava precisando. Tinha tambm reunies na hora do almoo que comeavam 11h e terminavam 14h", contou.

Scaloppe descrito por servidores como"muito rigoroso"e que"excedia o limite do que seria aceitvel no ambiente de trabalho".

"J ouvi ele se referir ela dessa forma em algumas reunies coletivas na presena de todo mundo. Chamando ela de burra em alguns momentos, incompetente e desorganizada, isso na frente dos colegas", diz trecho de relato.

Uma outra testemunha disse que o procurador escolhia uma pessoa que era constantemente humilhada na frente de todos.

"O dr. Scaloppe, infelizmente, tem uma grande dificuldade no trato com as pessoas. Ento, eleescolhia algum para 'Cristo' e essa pessoa era constantemente humilhadana frente dos outros colegas", disse.

Essa mesma testemunha relatou que pediu a exonerao do cargo por no aceitar os comentrios do procurador.

"Sa do gabinete porque sempre tive muita clareza que eu no ia ficar me submetendo a isso. Eu no estudei a vida inteira, fiz mestrado, me tornei uma boa profissional, para ficar sendo pisoteada. Ento quando chegou a minha vez, fiz um pedido de exonerao, entreguei no recursos humanos e fui embora", relatou.

ntegra da nota da esposa do procurador

Como mulher, me, av, feminista e forte. Como jornalista, professora aposentada, militante, ex-diretora sindical e ex-diretora de Defesa da Mulher Trabalhadora da Central nica dos Trabalhadores, no poderia deixar de me pronunciar publicamente a respeito do Processo istrativo Disciplinar instaurado pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico para apurar “denncias” feitas por uma ex-assessora de gabinete contra o meu marido, Luiz Alberto Esteves Scaloppe, uma vez que, embora sendo o procedimento do CNMP de carter sigiloso, foi criminosamente “vazado” e publicado por alguns veculos de comunicao.

Denncias falsas, como procurarei demonstrar nesta minha manifestao. Tratam-se de denncias comprovadamente improcedentes e levianas, tanto que, ao serem formalizadas junto ao Conselho Superior do Ministrio Pblico de Mato Grosso, foram arquivadas por ampla maioria de votos (8 a 1).

Portanto, o meu marido foi inocentado pelos seus colegas, uma vez que no foram apresentadas provas convincentes pela autora da denncia, que por anos trabalhou como sua assessora. Lamento que a imprensa tenha dado tanta repercusso ao assunto, j que os relatos das supostas prticas de assdio foram feitos por uma pessoa descontente por ter sido demitida do cargo que exercia no Gabinete do procurador, em razo de falhas graves cometidas no exerccio de suas funes istrativas, como descumprimento de prazos processuais em processos importantes para a causa ambiental, assdio laboral contra suas colegas de trabalho, reteno de token para controle dos processos, atrasos constantes e injustificveis no servio, tolerados at que se chegou a pandemia e proporcionou verdadeira “baguna” na distribuio interna de processo e procedimentos, etc.

Isto denunciado pelas prprias colegas durante a pandemia. Tanto so improcedentes as reclamaes da ex-funcionria, que aps ser demitida, ela me encaminhou mensagem por aplicativo de celular muito agradecida pelos anos que trabalhou no gabinete e tecendo altos elogios profissionais ao procurador Scaloppe pelo seu jeito carinhoso de ser. Seis meses antes da pandemia escreveu, no dia do aniversrio de meu esposo, um bilhete para colocar em um quadro, com as outras assessoras e assessores, dizendo que ele SEMPRE fora bondoso e incentivador da ascenso de todos. Estranhamente, cerca de um ano aps a demisso, j trabalhando no gabinete de outro membro do MPMT, ela faz as supostas “denncias”.

S posso imaginar que ela assim tenha agido induzida por colegas da prpria instituio que se opem politicamente linha de atuao ambiental defendida e desenvolvida pelo meu esposo. Estranha essa mudana rpida de opinio. Portanto, tratam-se de denncias falsas, feitas por uma pessoa doente de maldade. A vtima meu marido, com mais de 5 mil alunos/alunas e 44 anos de MP.

Por fim, quero registrar que me posiciono na condio de uma esposa que convive h 40 anos com meu marido, tempo em que construmos uma relao de respeito, irao, confiana e amor.
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