O ado e o presente, as aes e as falas mostram que o PT no tem preocupao com o mundo real. Eles reescrevem a prpria histria com narrativas aceitas por amigos nos tribunais, tornam "real" o que lhes convm. Apresentam-se como defensores de tudo que justo e bom, embora estejam mais para cavalheiros que se propem proteger o dinheiro e a liberdade do povo e de terceiros, mas os tomam para si. algo como o pastor que protege as ovelhas para que o lobo no as coma, mas no jantar as come com os amigos. Eles no ficam com raiva, ficam com tudo. No compartilham poder. Ciro Gomes, Roberto Requio, Silvio Costa sabem muito bem disso. Porm, Isso no significa que no faam alianas.
Est na histria do PT o sectarismo, as invases, o "ns e eles", os discursos raivosos, a violncia nas manifestaes, a tentativa de derrubada de todos os presidentes que j aram pelo Planalto desde 1985. Muitos que agora se mostram escandalizados com vidraas e cadeiras tombadas em 08 de janeiro j participaram ou apoiaram aes que pretendiam a queda do presidente e que foram muito mais violentas, com incndios em prdios da esplanada e policiais feridos. Nada disso novidade.
De novo no cenrio poltico nacional essa a aliana tcita entre o partido e a maioria da corte suprema, formando um "consrcio", usando o aparato estatal para criminalizar a oposio.
At agora, o "consrcio" tem tido vitrias, com adversrios presos, exilados e processados at por avistar Baleia. A pgina na internet de comunicao do Palcio do Planalto chegou a comemorar a operao policial na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dar para concluir que "Ins morta", que a direita est acabada? No, ningum chuta cachorro morto. Isso mostra que os membros do "consrcio" esto assustados com o engajamento nas redes sociais e o volume de pessoas que Jair Bolsonaro arrasta por onde a.
As buscas na casa do lder da oposio e a priso do presidente do PL mostram que a guerra ganha escala. Para uma parte do "consrcio", a busca por hegemonia. No se trata de uma hegemonia na disputa poltica entre partidos, o que seria legtimo, trata-se de uma supremacia em todos os sentidos, incluindo apagar o adversrio do mapa. A outra parte do “consrcio” busca destruir o "inimigo" da democracia e proteger o estado de direito.
Alis, permitam-me uma observao: ser que deveramos copiar os mesmos argumentos usados pelo presidente da Venezuela para prender os seus opositores?
O "consrcio" tem sido imbatvel em narrar uma verso dos fatos que lhes seja benfica. Mas, apesar disso e da vitria eleitoral, no houve fissuras no "monoltico" da direita.
Da a artilharia contra o ex-presidente. Lula verbalizou isso: "precisamos encontrar uma boa narrativa para Bolsonaro no voltar". " preciso extirpar essa gente da poltica". So arroubos normais da disputa poltica, no fossem postos em prtica com operaes policiais, cujo o objetivo oculto enfraquecer o "inimigo" nas eleies de 2024 e consequentemente nas de 2026, que o que verdadeiramente interessa, onde uma parte est de olho na eleio de presidente e outra na do Senado.
Muitos me perguntam o porqu da priso do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e da apreenso do aporte de Bolsonaro, e eu respondo que nossos adversrios optaram por conquistar o poder, no pela fora dos argumentos, mas com OS ARGUMENTOS DA FORA.