Ojuiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7 Vara Criminal de Cuiab, arquivou inqurito de corrupo iva que investigava o suposto recebimento de propina por parte do deputado estadual Faissal Calil (PV), quando ele era servidor do Tribunal de Justia. Para o magistrado, no foram encontradas provas suficientes da suposta propina de R$ 20 mil paga ao ex-servidor.A denncia foi feita pela empresria Elizeth Alves da Cruz, que era acusada pelo advogado Edmundo da Silva Taques Jnior de aplicar golpes em idosos em Cuiab. Ela afirmava que Faissal teria pedido R$ 20 mil de propina para que o processo fosse julgado favorvel a ela. O Jorge Luiz Tadeu Rodrigues citou que Faissal se desligou do quadro de servidores do Tribunal de Justia e, por isso, o pedido de providncia feito em 2012 teria perdido o objeto.“Ademais, verifica-se que a denncia feita por Elizeth Alves da Cruz no comporta guarida, haja vista que no restou demonstrado elemento probatrio capaz de sustentar sua narrativa, uma vez que a pessoa de alcunha “Renato” no foi identificada e encontrada, no havendo, assim, meios de associ-la pessoa de Faissal Jorge Calil Filho, impedindo a imputao do crime de corrupo iva”, diz a deciso.
Apesar disso, o magistrado entendeu que tambm no ficou configurado o delito de denunciao caluniosa por parte da empresria. “No presente caso, no restou apurado que Elizeth Alves da Cruz, ao imputar a Faissal Jorge Calil Filho a prtica de crime, agiu com dolo e/ou m-f sabendo que ele era inocente”.
A deciso foi dada em 3 de dezembro. Antes de ser arquivado, o inqurito chegou a ficar parado por cerca de seis anos na Polcia Civil, sob responsabilidade da Gerncia de Combate ao Crime Organizado (GCCO). A Corregedoria da corporao abriu Processo istrativo Disciplinar (PAD) contra o escrivo Rubens Gomes Aldave por no ter cumprido diligncias que haviam sido determinadas pelo Ministrio Pblico Estadual (MPE) e pelo Judicirio.