O desembargador Orlando Perri, membro do Tribunal de Justia (TJMT), deu 15 dias para a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso, se manifestar em recurso interposto pela Procuradoria-Geral de Justia em face da deciso que itiu a participao e interveno da Ordem em denncia contra o promotor de Justia Marco Aurlio de Castro, acusado de vazar interceptaes telefnicas.Alm da OAB-MT, o prprio promotor de Justia Marco Aurlio de Castro deve se manifestar em 15 dias sobre o recurso. Conforme a denncia, Marco Aurlio, ento coordenador do Grupo de Atuao Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), quebrou segredo da Justia, reando a terceiros no identificados udios captados em interceptao de comunicaes telefnicas qual teve o em razo do cargo que ocupava.
Na ocasio da Operao Ouro de Tolo, contra a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, o desembargador Marcos Machado teve conduta questionada aps divulgao de uma escuta telefnica com Silval Barbosa.
Os udios obtidos junto ao Ministrio Pblico foram expostos pela TV Centro Amrica. A reportagem veiculou um dilogo suspeito entre as partes, gerando especulaes sobre possvel favorecimento.
No recurso, interposto pelo procurador de Justia Domingos Svio de Barros Arruda, apontado que a OAB no tem legitimidade para participar ou intervir no processo. Consta nas razes recursais que a iniciativa do desembargador relator de chamar a entidade classista para se manifestar no processo se revelou “inusitada” uma vez que no existe qualquer norma processual que assim permita, at porque, a entidade no parte acusadora ou r e, tambm, no pode figurar como assistente de acusao.Aps manifestao da OAB e de Marco Aurlio de Castro, o desembargador Orlando Perri decidir sobre o recurso.