Dona Maria Dalva, moradora de Porto Alegre do Norte, procurou o Agncia da Notcia esta semana para denunciar o Hospital Municipal de Confresa pela leso sofrida por sua filha, Aline Pereira, que deu entrada na unidade em trabalho de parto, e sofreu uma quebra de costela. O parto aconteceu na ltima semana.
De acordo com ela, a filha chegou ao hospital sentido dores de parto e algumas horas depois foi encaminhada para a sala de pr-parto, onde ficou por algumas horas. A dor era tamanha, que a mesma chegava a vomitar, e segundo a denunciante, s foi examinada por tcnicos de enfermagem, a mdica obstetra no teria ido atend-la. "Depois de algumas horas com dor, o Dr. Aristides chegou e foi examina-la, e mandou ela imediatamente para sala de cirurgia. E graas a Deus por ele, seno no sei o que seria de minha filha", explicou Dona Maria.
Durante o parto, que foi normal, a filha teria dito a dona Maria que um homem empurrava sua costela, na tentativa de achar o bumbum do beb, o que lhe teria causado uma fratura. "Minha filha recebeu alta, e depois de ar mal por alguns dias a levamos novamente ao mdico e foi constatada a fratura de uma das costelas", enfatizou a denunciante, reforando que teria se sentido humilhada com o tratamento recebido na unidade. "Eu trabalho h muitos anos no Hospital de Porto Alegre do Norte e fiquei abismada com o tratamento direcionado a minha filha em Confresa, me senti humilhada", disse dona Dalva, concluindo que a crtica no se estende ao mdico Aristides, mas sim as equipes anteriores que no lhe atenderam e no encaminharam para uma cesria, e ao corpo de apoio do parto.
"Ouvia da sala ao lado os gritos de dor de minha filha e foi revoltante. Meu neto nasceu, com dificuldades para respirar e o mdico teve dificuldades para fazer ele chorar", desabafou.
A reportagem do Agncia da Notcia tentou, sem sucesso, contato com o Hospital Municipal de Confresa. As chamadas ao telefone (3564-1080) no foram atendidas ao longo desta tera-feira, dia oito de abril.
A Secretaria de Sade disse que vai apurar o caso.
A me da paciente disse que est juntando documentos e far denncia ao Ministrio Pblico. “No podemos aceitar uma situao como essa, eles trabalham com vidas e no podemos permitir que demais pessoas em por isso”, concluiu Dalva.