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Sexta-feira, 23 de maio de 2025
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Joo Claudio Genu condenado a 8 anos de priso na Lava Jato 4x3y35

Ele foi assessor do ex-deputado federal Jos Janene, que morreu em 2010. Ao penal tinha outros dois rus: um foi condenado e outro absolvido. 4c646b

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Foto: Foto: Joedson Alves/Estado Contedo

O ex-tesoureiro do PP Joo Claudio Genu foi condenado a oito anos e oito meses de priso por 11 crimes corrupo iva e associao criminosa. De acordo com o juiz federal Srgio Moro, responsvel pelos processos da Operao Lava Jato na primeira instncia, "a propina paga a Joo Cludio de Carvalho Genu foi de pelo menos R$ 3.120.000,00".

A vantagem indevida foi acertada em contratos da Petrobras com a diretoria de Abastecimento, segundo Moro. A sentena desta sexta-feira (2).

Genu era ru apenas em um processo na Operao Lava Jato, portanto, est a primeira condenao dele. O advogado Marlus Arns, responsvel pela defesa de Genu, informou que vai recorrer da deciso.

Genu foi preso na 29 fase da Lava Jato, deflagrada em maio deste ano. Atualmente, est detido na carceragem da Polcia Federal (PF), em Curitiba.

Ele foi assessor do ex-deputado federal Jos Janene (PP-PR), que morreu em 2010, e foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalo do PT em 2012.

'Pertubador'
Moro inclusive colocou como "pertubador" o fato de Genu ter recebido propina enquanto era julgado pelo STF.

"Nem o julgamento condenatrio pela mais Alta Corte do Pas representou fator inibidor da reiterao criminosa, embora em outro esquema ilcito. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que tambm deve ser valorado negativamente", diz Moro na sentena.

Moro absolveu Genu de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente para condenao crimininal.

Rafael ngulo Lopes tambm foi condenado neste mesmo processo por cinco crimes de corrupo iva. Ele condenado a cumprir dois anos de priso e multa, porm, como delator, cumprir o regime aberto diferenciado.

Conforme a sentena de Moro, Rafael ngulo Lopes deve cumprir as seguintes medidas:
-Recolhimento domiciliar nos finais de semana e nos dias teis, das 22h s 6h, com tornozeleira eletrnica, pelo perodo de dois anos;
-Prestao semanal de cinco horas de servios comunitrios a entidade pblica ou assistencial pelo perodo de dois anos;
-Apresentao bimestral de relatrios de atividades;
- Proibio de viagens internacionais salvo com autorizao do Juzo pelo prazo do recolhimento domiciliar.

Outro ru desta ao penal, Lucas Amorim Alves foi absolvido de todas as imputaes por falta de prova suficiente para condenao criminal.

As suspeitas
Os procuradores da fora-tarefa da Lava Jato afirmam que Genu era beneficirio e um dos articuladores do esquema de desvio de recursos da Petrobras, recebendo um percentual fixo da propina recolhida ao PP a partir de contratos da estatal.

A denncia aponta que, entre 2007 e 2012, o grupo de pessoas ligadas ao PP, incluindo Genu, o doleiro Alberto Youssef, Janene e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, solicitaram para si propina de R$ 357.945.680.52 entre 2007 e 2012. De acordo com Moro, desse total, pelo menos R$ 3,12 milhes foram direcionados especificamente para Genu.

Para que o dinheiro chegasse at Genu, conforme as investigaes, Youssef utilizava os emissrios Rafael Angulo, Jayme Alves e Carlos Rocha, conhecido como Cear.

Ainda conforme o Ministrio Pblico Federal (MPF), o doleiro Alberto Youssef tambm utilizava a estrutura de lavagem de dinheiro montada no Posto da Torre, em Braslia, para o envio de propina. Neste caso, afirmam os procuradores, Genu contou com a ajuda do scio, Lucas Amorim Alves, para retirar o dinheiro.

A denncia por corrupo iva contra Genu est ligada pela atuao dele na indicao de Paulo Roberto Costa para o cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras. Costa, que firmou acordo colaborao premiada, j foi condenado por participao nas ilegalidades da Petrobras em diversas aes.

Como provas, o MPF apresentou planilhas de propina, depoimentos de diversos colaboradores, e-mails e conversas pelo aplicativo WhatsApp que demonstram, no entendimento dos procuradores, a ingerncia de Genu no esquema criminoso da petrolfera brasileira.

Compra de joias
Para ocultar o dinheiro ilegal recebido, os procuradores do MPF afirmam que Genu deu dinheiro em espcie para que a esposa comprasse joias no valor de R$ 134 mil em uma loja de Braslia, entre 2013 e 2014. As joias no foram declaradas pelo casal Receita Federal.

Para o MPF, a esposa de Genu sabia da origem do dinheiro uma vez que, na poca, o ex-assessor parlamentar havia sido condenado no processo do Mensalo pelo saque em espcie de aproximadamente R$ 1,1 milho das contas das empresas de Marcos Valrio.

A aquisio das joias foi citada pelo juiz federal Srgio Moro para decretar a priso preventiva de Genu. No mesmo despacho que autorizou a priso de Genu, o juiz Srgio Moro determinou a apreenso de aneis, brincos, colar e outras joias compradas pela esposa.
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